sábado, 30 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

Três anos depois, de novo a tal da apologia

Acabei de chegar em casa da delegacia.
Hoje eu,Thiago Tomazine,Achille Lollo e Adriano Caldas fomos detidos e acusados de apologia ao crime.
Estávamos na Lapa divulgando a Marcha da Maconha quando fomos detidos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar que nos encaminhou para a 5ª DP.
O delegado decidiu apreender todo nosso material e nos indiciou por apologia ao crime. Perdemos nosso banner, 14 camisas e 1200 panfletos.
Os advogados Gerardo Santiago e André Barros estão cuidando do processo e estiveram ontem na delegacia.
A grande coincidência foi que tudo ocorreu um dia depois de completar três anos da detenção de 21 de abril de 2008 quando também fui acusado de apologia.
Em 2008 o Ministério Público mandou o processo para o arquivo. Esperamos que novamente a liberdade de expressão prevaleça.
Veja a matéria do Globo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PM tentou intimidar militantes da Marcha na Lapa

Esta madrugada, a Tropa de Choque da Polícia Militar tentou intimidar os militantes da Marcha da Maconha que panfletavam na Lapa.

Depois da prisão de uma pessoa fumando maconha com a camisa da Marcha, enviaram 5 viaturas com cerca de 20 policiais para a Rua Joaquim Silva onde estávamos panfletando.

Chegaram inventado que uma denúncia anônima dizia que estávamos distribuindo drogas. Explicamos que estávamos distribuindo panfletos.

Um dos tenentes apreendeu ilegalmente cerca de 200 panfletos.

Passamos o resto da madrugada na delegacia aguardando a libertação de nosso amigo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Situação das doações para o panfleto nacional da Marcha da Maconha

Estou preocupado. Já arrecadamos a maioria do dinheiro que precisamos, mas as grandes doações que respondem pela grande maioria do dinheiro arrecadado já vieram todas as que esperamos. As pequenas contribuições são muito poucas e daqui pra frente vamos depender delas para conseguirmos o que falta.
Vejam um relatório que fiz sobre as doações:
Perfil das doações para a Marcha da Maconha (panfleto nacional) em 12 de abril
Doação Número de doadores
10,00 10 pessoas
15,00 2
20,00 5
25,00 1
30,00 2
42,00 1
50,00 4
100,00 3
101,00 1
210,00 1
400,00 1
500,00 1
900,00 1
1000,00 2
Total arrecadado: 4968,00
Total de doadores: 35
Lembrando que precisamos de 5400,00 da impressão e mais cerca de 1000 para os correios totalizando 6400,00. Faltam cerca de 1432,00.

domingo, 10 de abril de 2011

[Ed.110#] ObsERVAções: A visão de Cinco sobre mais uma Semana no Front da nossa Militância!

 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

por Renato Cinco para o Hempadão

 

Hoje chegaram os 200 mil panfletos da Marcha da Maconha 2011. Vamos precisar do empenho de todos nas panfletagens e na arrecadação da grana que falta para pagar as despesas com envio e a segunda parcela dos panfletos. Coisa de 4 mil reais aproximadamente. Informe-se sobre as panfletagens com o pessoal da sua cidade no fórum da Marcha.

 

HPIM1784

 

Parabéns ao Moqueca pela sua libertação. Como noticiou o Hempadão, ele foi libertado depois de 5 meses de prisão. Fico muito feliz com a notícia, mas fico muito triste com a perda irreparável da liberdade por tanto tempo.

 

E parabéns ao Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul pela coragem de defender a legalização da maconha: “Nunca ouvi falar de alguém que tivesse matado por causa de maconha ... dizem que é muito saboroso”.

 

Escrever hoje sem falar na tragédia de Realengo é impossível. Pela primeira vez o Brasil viveu o terror de um massacre em uma escola. A sociedade precisa analisar com calma a situação e tirar suas lições. Erro imperdoável acontecerá se prevalecer teses que procurem a responsabilidade apenas no atirador. A banalização da violência e da morte no nosso cotidiano precisa ser enfrentada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Do Jornal Brasil de Fato

 

Revolta em Jirau reflete superexploração

Causas da revolta dos trabalhadores da usina hidrelétrica envolvem “licenciosidade” federal e superexploração

28/03/2011

Eduardo Sales de Lima

da Redação

Em 15 de março, parte dos cerca de 22 mil trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, levantaram-se contra as péssimas condições de trabalho em que viviam. Mais do que isso. Muitos compreenderam que o consórcio Energia Sustentável do Brasil, formado pelas empresas Camargo Corrêa, Suez e Eletro, estão lucrando às custas de sua exploração.

Na ocasião, dezenas de veículos foram incendiados e algumas instalações do canteiro de obras, depredadas. Praticamente todos os alojamentos foram incendiados. As obras estão paralisadas por tempo indeterminado. Uma assembleia já havia sido marcada para o dia 27 de março. Segundo os trabalhadores, o estopim foi a agressão, por parte de um motorista da empresa que transporta os funcionários, a um operário que fora impedido de embarcar porque não possuía autorização para deixar o canteiro. A situação, então, tornou-se incontornável. Por causa da manifestação, cerca de 35 trabalhadores foram presos.

 

Vandalismo”

Emergem dúvidas, entretanto, sobre quem praticou o primeiro ato de “vandalismo”. “O funcionários nos relatam constantemente inúmeros desmaios por dia em plena obra, sendo que os ambulatórios não possuem médicos. E o pior: permanecem sob observação por dez minutos, e, depois, são obrigados a retornar ao trabalho”, revela a irmã Maria Ozânia da Silva, coordenadora da Pastoral do Migrante em Rondônia.

O transporte dos operários é de péssima qualidade. Segundo conta o coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) em Rondônia, Océlio Muniz, aquele que perde um ônibus devido à lotação e chega atrasado na rodoviária de distribuição para os canteiros de obras perde o dia de serviço.

De acordo com ele, no almoço, que dura uma hora, todos se apressam para tomar o ônibus. Não há tempo para descanso. O mesmo acontece para quem perde o ônibus que retorna ao alojamento e é obrigado a andar por cerca de 7 quilômetros até o dormitório.

Em junho de 2010, um funcionário do setor de reciclagem de Jirau afirmou à reportagem do Brasil de Fato presente no local que o simples posicionamento de um trabalhador exigindo seus direitos, como a existência de instrumentos básicos de proteção, como máscaras, por exemplo, resultava em sua demissão ou perseguição.

“A falta de diálogo, o autoritarismo da empresa, isso tudo se reflete na violação dos direitos humanos tanto das comunidades atingidas quanto em relação aos operários”, critica irmã Maria Ozânia da Silva. Também existem relatos de trabalhadores que teriam sido agredidos por outros funcionários contratados pela Camargo Corrêa.

 

Direitos atacados

Não é de hoje que as empresas que constroem a Usina Hidrelétrica de Jirau – que faz parte do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – estão envolvidas em sérios ataques aos direitos trabalhistas.

Em setembro de 2009, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Rondônia e o Ministério Público do Trabalho libertou 38 pessoas que trabalhavam em condição análoga à escravidão para a BS Construtora, empresa terceirizada do consórcio dono da barragem que construía a Vila Nova Mutum, para onde serão transferidas as famílias que residem na área que será inundada.

A grande imprensa focaliza o “vandalismo” dos trabalhadores, mas pouco ou nada diz sobre os motivos da revolta que, para o sociólogo Luiz Fernando Novoa, professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), reside na “insistência em disciplinar e aferrar a mão de obra a cronogramas físico-financeiros autistas e irreais, com condições de trabalho degradantes, e através da repressão policialesca”.

Para Novoa, grande parte dos erros cometidos contra os trabalhadores está inscrita em dois equívocos maiores: na “licenciosidade” por parte do governo federal em relação à implementação das obras no rio Madeira e na busca das empresas pelo lucro imediato, atrelados a tais “cronogramas autistas” mesmo que o custo seja o desrespeito aos direitos dos barrageiros. “O governo federal, em nome da atratividade do negócio, afrouxou ao máximo a regulamentação e a fiscalização em todas as áreas afetadas devidos às obras (ambiental, trabalhista, urbanística, compensações sociais) e blindou política e juridicamente todo o processo de outorga, concessão e licenciamento”, destaca.

 

Arranjo financeiro”

Novoa lembra que as hidrelétricas feitas na região amazônica devem ser extremamente flexíveis na sua implementação, oferecendo, nos leilões, tarifas reduzidas que justifiquem o risco nesse investimento. O consórcio Energia Sustentável do Brasil, que constrói Jirau, ofereceu, em leilão ocorrido em 2008, o preço de 71,40 reais por Mwh (megawatt-hora), um considerável deságio de 21,5%.

Quase um ano depois das rebeliões ocorridas na Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, o sociólogo aprofunda a questão ao elucidar que o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira resulta de um arranjo financeiro, arquitetado pelo Ministério do Meio Ambiente (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e viabilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que premia a máxima antecipação da operação das usinas com a venda de 100% da energia, gerada antes do prazo contratual, no mercado livre.

“Impõe-se a etapa da construção nas margens mínimas de tempo e de custos e quem paga por isso são os trabalhadores, a população atingida e o meio ambiente. É preciso lembrar que o governo federal, ao defender a construção da Usina de Belo Monte, apresentava as usinas do Madeira como modelo de sustentabilidade e participação. Será esse o paradigma para a construção de novas grandes hidrelétricas na Amazônia?”, critica Novoa. Como ele disse ao Brasil de Fato em 2010, “a fatura está vindo de modo informal, por meio dessas rebeliões”.

Altair Donizete de Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Rondônia (Sticcero), joga mais luz nessa situação. Ele lembra que a Camargo Corrêa não pagou a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que deveria ter sido repassada em novembro.“É dito cinquenta vezes por dia que a Usina de Jirau está um ano adiantada no cronograma, e a empresa não paga PLR porque diz que não teve lucro. Então, como fica a cabeça do trabalhador?”, conta.

O projeto da Usina Hidrelétrica de Jirau recebeu R$ 7,2 bilhões do BNDES. O salário médio dos funcionários é de R$ 1.500. Grosso modo, os gastos do consórcio com salários gira em torno de entre R$ 33 milhões e R$ 40 milhões. (com informações da Radioagência Notícias do Planalto)

Dia Mundial da Saúde

 

saude (1)

sábado, 2 de abril de 2011

The Flower

Hempadão - Laricas de Informação sobre Maconha

Hempadão - Laricas de Informação sobre Maconha

[Ed.#109]ObsERVAções sobre a Comissão Brasileira de Drogas e Democracia!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

por Renato Cinco

Gostei muito da ideia do Hempadão de cobrir o lançamento da carta da Comissão Brasileira Drogas e Democracia (CBDD) reunindo pessoas tão importantes para o movimento antiproibicionista como o Gerardo Santiago, a Maria Lucia Karam e o Henrique Carneiro e concordo com eles quando identificam avanços e limitações no documento.

O texto aponta na direção correta quando afirma “que alcançar um mundo sem drogas, como proclamado pela ONU em 1998, revelou-se um objetivo ilusório” e que “a mudança do enfoque, com o reforço do papel da saúde pública, deve levar a melhores resultados”. Porém é muito recuado ao não apresentar propostas concretas de mudanças e nem o debate claro sobre a legalização e regulamentação do comércio de drogas.

A descriminalização do usuário, apesar de produzir avanços, está longe de tocar na questão da violência e corrupção produzidas pela proibição da produção e do comércio de drogas.

Doações para a Marcha

Galera, é impossível fazer a Marcha sem dinheiro. Precisamos muito de doações.

Qualquer valor é bem vindo, 1000 pessoas doando 10 reais já resolveria nosso problema.

Se você realmente apoia a causa, está na hora de coçar o bolso. Veja a[Ed.#109] Pé na Marcha: Campanha de ajuda financeira para a Marcha e semana canábica de Natal.

Aumento do Metrô

Galera do Rio, o Metrô vai aumentar sábado para 3,10. Vai rolar manifestação contra o aumento na segunda-feira, 4 de abril, às 12h na Estação Carioca. Eu vou.

Blog do Cinco

Aproveitando a empolgação por ter ganho este espaço no Hempadão, resolvi reativar meu antigo Blog do Cinco. Faça uma visita.

sexta-feira, 1 de abril de 2011