segunda-feira, 14 de abril de 2008

MARCHA DA MACONHA BRASIL

Mais de 200 cidades em todo mundo, 12 cidades no Brasil

O QUE: Marcha da Maconha Brasil
QUANDO: Domingo, 4 de maio, 14h
ONDE: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, João Pessoa, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Santos

No primeiro final de semana de maio, milhares de pessoas em todo o mundo sairão às ruas em mais de 200 cidades para lembrar a luta política contra a proibição injusta que tornou ilegal o cultivo de plantas da espécie Cannabis sativa em quase todos os países do mundo.

O Coletivo Marcha da Maconha está apoiando eventos em 12 cidades em todo o país. O dia 4 será marcado com caminhadas em clima de descontração, música, concursos de fantasias, distribuição de material informativo e espaço para manifestações artísticas, performances e outras expressões culturais. Além disso, do dia 4 até o dia 9 de maior em diversas cidades ocorrerão também debates, palestras, seminários, exibições de documentários e outros tipos de eventos para discutir diversos aspectos relacionados ao tema, principalmente ligados às leis e políticas públicas sobre drogas.

A Marcha da Maconha Brasil não é um evento de cunho apologético, nem seus organizadores incentivam o uso de maconha ou de qualquer outra substância ilícita. Respeitamos as Leis e a Constituição do país do qual somos cidadãos e procuramos respeitar não só o direito à livre manifestação de idéias e opiniões, mas também os limites legais desse e de outros direitos civis.

O objetivo do Movimento é possibilitar que todos os cidadãos brasileiros possam se manifestar de forma livre e democrática a respeito das políticas e leis sobre drogas do país, ajudando a fazer do Brasil um verdadeiro Estado Democrático de Direito. Com essas atividades procuramos tão somente ajudar a fazer com que essas leis e políticas possam ser construídas e aplicadas de forma mais transparente, justa, eficaz e pragmática, respeitando a cidadania e os Direitos Humanos.

Acreditamos que já é hora de discutir reformas mais concretas nas políticas e leis sobre a planta e seu uso, de forma a incluir os dados científicos mais atuais e contando com uma maior participação da sociedade civil.

Maiores Informações:
Coletivo Marcha da Maconha Brasil
www.marchadamaconha.org
contato@marchadamaconha.org


Apóiam essa iniciativa:

ABORDA – Associação Brasileira de Redutoras e Redutores de Danos;

ANANDA – Associação Interdisciplinar de Estudos sobre Plantas Cannabaceae (BA)
www.noticiascanabicas.blogspot.com

Associação Papai (PE);
www.papai.org.br

BaLanCe – Coletivo de Redução de Danos (BA);
www.coletivobalance.blogspot.com

GIESP/UFBA – Grupo de Estudos sobre Substâncias Psicoativas (BA);
www.giesp.ffch.ufba.br

Growroom – seu espaço para crescer;
www.growroom.net

Plantando a Paz – Movimento Nacional pela Legalização do Cânhamo (PR);
www.plantandoapaz.org

MNLD – Movimento Nacional pela Legalização das Drogas (RJ);
www.legalizacaodasdrogas.blogspot.com <
http://www.legalizacaodasdrogas.blogspot.com/>

NEIP – Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos;
www.neip.info

Princípio Ativo (RS);
www.principio-ativo.blogspot.com

Psicotropicus (RJ);
www.psicotropicus.org

Se Liga – Associação de Usuários de Álcool e outras Drogas (PE);

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vale usa MST para abafar protestos de seus funcionários e garimpeiros

NOTA
Vale usa MST para abafar protestos de seus funcionários e garimpeiros

1- O MST-PA esclarece que não realizou protesto contra a mineradora
Vale
nesta quarta-feira, como divulgou a empresa, nem participa da
organização
do acampamento montado às margens da Estrada de Ferro Carajás (EFC).

2 - O acampamento montado às margens da Estrada de Ferro Carajás é do
Movimento dos Trabalhadores e Garimpeiros na Mineração (MTM), que fazem
uma jornada de lutas em defesa dos direitos dos garimpeiros e contra a
exploração imposta pela Vale.

3 - O fechamento da portaria que dá acesso à mina do grande projeto de
exploração de ferro Carajás foi realizado por operários da Vale e das
empresas terceirizadas prestadoras de serviço, que cobram melhores
condições de trabalho da maior empresa privada da América Latina. A
principal reivindicação é o pagamento da multa de R$ 109 milhões que a
Vale deve pagar por danos morais aos operários das mais de 100 empresas
terceirizadas, que prestam serviço à mineradora. A sentença foi dada
pelo
Juiz Federal da 8ª Vara do Trabalho de Parauapebas, Jhonathas Santos
Andrade.

4 - A Vale atribuiu ao MST esses protestos para esconder da sociedade
que
diversos setores populares fazem manifestações contra a diretoria da
mineradora e pela reestatização da empresa, que trabalha com recursos
naturais que pertencem ao povo brasileiro.

5 - O MST apóia as manifestações que denunciam a responsabilidade da
Vale
por suas ações criminosas e danos sociais, impostos às comunidades
rurais
que vivem em torno das suas instalações, aos garimpeiros e seus
trabalhadores. A Vale comete crimes ambientais e sociais, sendo a
empresa
campeã em multas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis).

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO MST-PA

sábado, 5 de abril de 2008

PM ESPANCA ESTUDANTES

Nessa quinta-feira, estudantes foram impedidos de ver um filme por policiais que cercaram o IGC, deixando feridos e prendendo um estudante.

Ontem, às 19h30, no IGC, uma sessão de cinema foi impedida a cacetadas pela Polícia Militar de Minas Gerais! Cerca de cinqüenta homens da Polícia Militar de Minas Gerais, em várias viaturas e até um helicóptero, cercaram o Instituto de Geociências da UFMG impedindo a entrada e saída de trabalhadores e estudantes do prédio. A PM-MG foi convocada e autorizada a agir pela Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (Ronaldo Tadêu Pena e a vice-reitora, Heloisa Starling). Ao tentar sair do prédio, um estudante recebeu "voz de prisão" com a "justificativa" de desacato à autoridade. Indignados, estudantes, professores e demais trabalhadores presentes gritaram palavras de ordem pedindo a liberdade do estudante. A PM exaltou-se e começou a enfrentar os manifestantes, agredindo-os com cacetetes e coronhadas. Durante o tumulto causado pela Reitoria/PM uma das viaturas avançou em marcha-ré sobre os manifestantes e derrubou alguns deles. O objetivo da ação era reprimir uma sessão comentada de cinema, na qual seria apresentado um filme sobre a legalização da maconha (que pode ser achado em qualquer locadora). Uma estudante de medicina foi levada para o Pronto Socorro João XXIII com ferimentos na cabeça. Outros estudantes foram feridos e levados para fazer exame de corpo-delito.
Nem a Reitoria da UFMG e nem a segurança universitária fizeram nada para impedir a agressão (a entrada da polícia estadual é proibida nas universidades federais). Os estudantes tiveram que se defender sozinhos de uma truculência que remonta aos tempos da ditadura militar. A Reitoria usa cada vez mais a força militar e a repressão. No ano passado, diversos estudantes foram ameaçados de jubilamento por se manifestarem contra as taxas da FUMP. Para ser acusado bastava aparecer em fotos das assembléias ou atos na reitoria! Também no Conselho Universitário que aprovou o REUNI, o prédio da Reitoria foi cercado por policiais para impedir qualquer manifestação contra um projeto que sequer foi discutido seriamente na comunidade. Nos encontros estudantis, alunos de outras universidades não podem se alojar na UFMG. No início deste ano, o Reitor chegou a receber voz de prisão por impedir a matrícula de estudantes que conseguiram liminar judicial para não pagarem as taxas.
Fazemos uma pergunta séria e sincera aos estudantes: é essa Universidade que a sociedade precisa? Uma Universidade em que divergências viram casos de policia, ou pior, invasões da policia no campus. Um reitorado que se diz democrático mas que a repressão é a sua maior arma contra os desacordos. Lembra alguma coisa? Lembra algum "Estado" de coisas? Mas não passou? Não! Ontem o filme não passou no IGC!!!
Pedimos o apoio e participação de todas as entidades do movimento estudantil, sindical, popular e de organizações de direitos humanos nessa luta! É preciso denunciar esse ato em todos os lugares onde estivermos!


Assinam este manifesto: DCE-UFMG/DA- ICB/DA-FISIO/ DA-T.O./DAMAR/ DA IGC/ DA Educação Física/ CONLUTE/ESPAÇO SAÚDE/CIRANDA-LIBERDADE


Nota do blog: o manifesto não esclarece, mas o filme que seria exibido é o Maconha, vendido pela revista Superinteressante e o evento fazia parte da divulgação da Marcha da Maconha 2008 em Belo Horizonte.