segunda-feira, 16 de julho de 2007

MOÇÃO DE REPÚDIO

Os Governos Federal e Estadual do Rio de Janeiro, em sintonia com a política dos governos imperialistas, o exemplo da intervenção no Iraque e quase todo Oriente Médio, estão promovendo em nome da falsa paz, verdadeiros massacres da população pobre, já excluída e oprimida em nosso estado. A criminalização da pobreza colocada em prática de forma contundente pelo o Estado no Morro do Alemão, significa mostrar para a população que os resquícios da ditadura militar de maneira deliberada ainda se faz presente e constitui numa ferramenta eficaz na chamada democracia a ser usada contra os trabalhadores e trabalhadoras. Não levando em consideração a histórica exclusão da população pobre, o que significa dizer que não cabe ao povo explorado e excluído nenhum direito de organização, de reivindicação, de se expressar, e muito menos de se apresentar diante das delegações internacionais dos jogos do PAN. É manter nas senzalas da modernidade os que ousam a se insurgir contra a ordem vigente deles. A criminalização da pobreza, é a resposta do Estado ao grito dos milhões de lutadores do Brasil e do mundo por Reforma Urbana, capaz de incluir os excluídos, que desrespeitam o conhecimento e a vontade popular, que garanta a cidadania e a autonomia da grande massa popular, produtora das riquezas do país. Denunciamos a política de segurança pública federal e estadual que não leva em consideração os direitos humanos e produz a pobreza. Além de ampliar a apartheid social, responsabiliza a pobreza pelo caos instalado no Rio de Janeiro, fruto único da incompetência, a inoperância do poder público federal e estadual. O Fórum Nacional de Reforma Urbana, reunido no Rio de Janeiro por ocasião do seu Encontro Nacional, vem repudiar a atitude criminosa dos governos federal e estadual, no tratamento dispensado a população do Morro do Alemão. Chama a comunidade a prestar toda a solidariedade aos excluídos e oprimidos daquela comunidade e reafirma total apoio de maneira incondicional à luta destes companheiros e companheiras.

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